PEDRO CHAGAS FREITAS

Pedro Chagas Freitas passa os dias a abraçar peluches, a atirar carros de brincar pelo chão, a dar pontapés na bola, a pensar na melhor maneira de amar. Acontece, por vezes, encontrar tempo para escrever. Publicou mais de 40 livros, sendo o último “A raridade das coisas banais”. É um dos autores mais vendidos em vários pontos do globo e está traduzido em mais de uma dezena de línguas. Coordena e cria cursos de escrita criativa, inventou uma metodologia de ensino criativo e é o autor da stand-up tragedy SIM, EU EMPURRO PORTAS QUE DIZEM PUXE, com a qual tem percorrido muitos quilómetros. É casado em comunhão de tudo.

TIM VIEIRA

Tim Vieira nasceu em Joanesburgo, na África do Sul.
Ingressou no curso de Gestão / Administração de Empresas da UNISA, abandonando o curso para construir o seu negócio em 1993, uma das primeiras microcervejarias independentes na África do Sul. Mais tarde frequentou o Programa Executivo da Chicago BOOTH School em Londres.
Tem vários investimentos em áreas como a Agricultura, Serviços, TI, Recursos Humanos, Produção Cinematográfica, Desenvolvimento Imobiliário, Distribuição de Energia, Turismo, Soluções Educacionais e atualmente a criação de um fundo de investimento para oportunidades em Portugal.
É o fundador CEO da Brave Generation Academy (BGA) iniciada em 2020, A Brave Generation Academy oferece um currículo online que é reconhecido pelas principais universidades do mundo, com o nível máximo de excelência da educação internacional. Um currículo que integra projetos e cursos, proporcionando uma experiência de aprendizagem holística, como forma de preparar os nossos alunos para o futuro. A BGA estabelece centros híbridos em todo o mundo, tornando a educação mais acessível e flexível, oferecendo assim mais oportunidades.

JORGE RIO CARDOSO

Jorge Rio Cardoso é Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade
de Aveiro, autor de livros na área da educação e tem-se dedicado à promoção do sucesso escolar.
Nos últimos anos desenvolveu centenas de ações de promoção do sucesso escolar a convite de várias entidades, sendo uma figura incontornável nos debates sobre educação.
É Professor universitário na Universidade de Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas desde 1990.
Conta com inúmeras distinções das quais se destacam as seguintes:
– Galardoado, a nível mundial, com o Prémio Empreendedorismo (2015), pelo Lions Internacional pelo seu trabalho em prol da educação e do sucesso escolar.
– Em 2019 recebeu uma menção honrosa do senhor Presidente da República Professor Marcelo Rebelo de Sousa pelo seu trabalho: “Uma Nova Escola para Portugal.”
– Troféu Educação 2019 atribuído pela Federação Nacional de Educação.

DIANA SOUSA

Diana Sousa é professora no Instituto da Educação (mais conhecido por IOE) da UCL, University College London, em Inglaterra. O IOE é uma instituição de renome mundial, sendo na última década consistentemente classificado como a instituição número 1 no campo da educação pelo QS World University Rankings. Nesta instituição, para além de ser orientadora de mestrados e doutorados em educação e ciências sociais, a Diana é também coordenadora do programa de licenciatura de educação de infância (a primeira licenciatura de sempre no Departamento de Liderança e Aprendizagem na Faculdade de Educação e Sociedade da UCL). A Diana é Licenciada em Educação de Infância pela Escola Superior de Educação de Lisboa, Mestre em Educação Comparada pela Universidade de Londres, Doutorada em Educação e Democracia pelo Instituto da Educação da University College London, Membro Senior da Academia do Ensino Superior no Reino Unido, e co-editora da revista cientifica Early Years: An International Research Journal. A sua pesquisa combina um profundo interesse em sistemas, políticas, e práticas educativas em todo o mundo, o exame de discursos dominantes na educação em geral, e o lugar da democracia na educação de infância em particular.

ABEL AREZ

Abel Arez é Professor Adjunto da Escola Superior de Educação de Lisboa, onde coordena a Licenciatura em Música na Comunidade desenvolvida em conjunto com a Escola Superior de Música de Lisboa.
No âmbito dessas funções, tem desenvolvido trabalho na formação e acompanhamento de práticas em contexto de educação formal, não-formal e comunitária.
Obteve, em 2018, o título de Especialista em Música na Comunidade conferido pelo consórcio constituído pelo Instituto Politécnico de Lisboa, Instituto Politécnico de Coimbra, Instituto Politécnico de Santarém e Universidade de Aveiro.
Enquanto investigador, tem-se envolvido em projetos de investigação nas áreas da Arte Comunitária e dos processos de Desenvolvimento Comunitário com ela relacionados de que são exemplo os projetos de investigação Particip’arte, Integr’arte e Commus – Fazer Música, Viver Comunidade.
No âmbito da música comunitária, liderou diversos processos de criação coletiva, tais como “Amanhã temos bom dia” (com músicos do Seixal) ou “Se Eu Pudesse Mudar o Mundo” (Skoola/Fundação EDP).
Como compositor, tem criado música sobretudo para espetáculos de dança e teatro, dos quais se destacam “m’Água” (encomenda da Faro Capital da Cultura); “Pulsar” Associação de Desenvolvimento e Património de Mértola; “A Darker Shade of Fado”, com o apoio do Arts Council England e “FADO: History and Soul” (encomenda do King’s College, Londres) e as colaborações com o Chão d’Oliva.

JOY MARCHESE

Joy Marchese é uma consultora educativa global, autora, oradora principal, formadora de pais e arquiteta emocional. Há mais de 25 anos que Joy trabalha com milhares de crianças, pais, professores e profissionais para ajudar a promover um ambiente feliz e próspero em casa, nas escolas e no local de trabalho. Joy é a fundadora da Positive Discipline UK e coautora de Positive Discipline for Today’s Busy (& Overwhelmed) Parent. Dirige uma consultoria educacional global de sucesso e uma prática de coaching, e desenvolve cursos e produtos SEL para ensinar competências sócio-emocionais em casa, nas escolas e nas organizações em todo o mundo.

MICAELA GUARDIANO

Micaela Guardiano é licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com formação em Medicina Molecular e Pediatria do Neurodesenvolvimento. É coordenadora da unidade de Pediatria-Neurodesenvolvimento no Centro Hospitalar de S. João, desde 2012, e membro da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Sociedade Portuguesa de Neurodesenvolvimento e da Sociedade Portuguesa de Défice de Atenção. No seu currículo conta com mais de 86 artigos científicos publicados e mais de uma centena de comunicações em congressos nacionais e internacionais.

Pedro Chagas Freitas – “Os caça-alfaces”

Quem somos? Para onde vamos? Estas são duas das perguntas às quais esta palestra não dará resposta. Haverá muitas mais, garantidamente. Na verdade, dificilmente esta apresentação fará mais do que lançar questões, inquietações, num amontoado de dúvidas, de palavras e de histórias que, na melhor das hipóteses, ficarão a tilintar na cabeça de quem assistir. Salve-se quem puder.

Tim Vieira – Mudar a Educação? Sim, por favor

Não é novidade que o nosso sistema de ensino se encontra estagnado e obsoleto, mas quais são as dificuldades que o ensino atravessa e a necessidade de mudança?
Durante esta comunicação é minha intenção dar, Enquanto fundador e CEO do modelo BGA dar a conhecer o mesmo a todos os participantes.
Mais importante ainda, é intenção desta comunicação elucidar como a BGA pode contribuir para que o modelo tradicional de ensino dê o salto para o futuro, que na realidade já é o presente em mais de 53 polos espalhados pelo Mundo.

Jorge Rio Cardoso – “O papel das Famílias no Sucesso Escolar dos Filhos”

Os modelos de parentalidade são muito importantes para o sucesso escolar dos filhos e baseiam-se em duas variáveis fundamentais: exigência e envolvimento. Todavia, mais do que o sucesso no campo das classificações escolares, interessa dotar os jovens de valores, como a honestidade e a solidariedade, bem como, de outras competências.

Diana Sousa – A educação não começa aos 3 anos! Uma provocação democrática

Num momento de crises convergentes, é chegado o momento de reexaminar os propósitos e as funções da educação, e as formas como nós, educadores, podemos abraçar individual e colectivamente formas democráticas de pensar, actuar, ‘pedagogizar’ e politizar a educação. Num mundo onde a marginalização social e a exclusão são a norma em vez da excepção, a democracia torna-se num conceito importante que oferece esperança para um futuro onde o diálogo crítico e a cooperação sejam os princípios orientadores das nossas acções e diferentes vozes sejam ouvidas.
Esta apresentação tem como intenção reflectir sobre a importância da prática da democracia na educação, particularmente no que diz respeito à educação de infância como um todo, sem exclusões ou separações etárias. Por outras palavras, uma educação unificada onde a educação de infância é apenas o início de um ciclo continuo de educação ao longo da vida. Ou seja, uma provocação democrática que reivindica que ‘a educação não começa aos 3 anos!’ Assim, abraçando uma posição de incerteza, curiosidade e acolhimento do desconhecido, questões abertas como ‘o que queremos dizer com educação?’, ‘qual é o propósito da educação?’, ‘quais são os objectivos que a educação se deve esforçar para alcançar?’, ‘que ética para a educação?’ e ‘o que queremos para a educação de infância, aqui, agora e no futuro?’ serão lançadas em jeito de reflexão colectiva, numa perspectiva de visão transformadora do futuro.

Abel Arez – O valor da formação não formal: Liberdade e Segurança na Construção de Si Mesmo (Dois anos de projeto SKOOLA)

Em pouco mais de dois anos de atividade, a SKOOLA realizou um conjunto assinalável de atividades e novos projetos com parceiros locais, envolvendo um conjunto muito diverso de jovens de vários contextos culturais e socioeconómicos.
O desenvolvimento sistemático de atividades de aprendizagem musical em contexto de criação artística colaborativa mostrou fortes potencialidades no desenvolvimento de competências usualmente negligenciadas no ensino da música, sobretudo nos domínios da criação, interpretação em conjunto e produção musical
A valorização da diversidade e da participação dos jovens potenciou a criação de um ambiente de liberdade e segurança, assente na qualidade das relações humanas, estabelecendo a SKOOLA como um projeto capaz de contribuir para o desenvolvimento emocional, social e artístico dos jovens participantes.
Nesta comunicação, apresentam-se as principais conclusões do trabalho de campo realizado ao longo do período de implementação do projeto SKOOLA e analisam-se as suas implicações futuras.

Joy Marchese – Como falar para as crianças ouvirem e ouvir para as crianças falarem!

Os tempos que enfrentamos são extramente desafiantes para que consigamos levar os nossos alunos a valorizarem a escuta. Há muitas facetas para comunicar eficazmente.
Durante esta sessão, vamos analisar algumas das barreiras à comunicação e ver o que podemos fazer para melhorar a comunicação com os nossos alunos. Aprenderemos algumas dicas que ajudarão a resolver problemas comuns e a construir a base para relações mais fortes e cooperação na sala de aula.

Micaela Guardiano – “Da descoberta do fogo às novas tecnologias: o caminho do desenvolvimento humano ou o risco de subdesenvolvimento infantil?”

No processo evolutivo da humanidade, o fogo representou um fator promotor da comunicação, da proximidade, das ligações entre elementos das tribos. Uma conversa em torno do fogo, aquece o corpo como aquece a alma.
No processo evolutivo da humanidade eis-nos chegados à geração em que a luz que mais seduz é a dos ecrãs, mas esta não promove a linguagem afetiva, em que os olhos se encontram e a alma aquece. Em idades precoces o impacto dos ecrãs pode ser muito penalizador para o desenvolvimento saudável, para a vinculação, para a construção de relações securizantes. É sobre a necessidade de tomarmos consciência dos riscos associados a um uso pouco consciente dos ecrãs para o neurodesenvolvimento que vos queria falar. E prometo preocupar-vos um bocadinho.